» XIV Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro terá novas atrações na programação cultural voltada para todos os públicos.
Um dos principais eventos do calendário da cidade, a Bienal 2009 contará com investimento 15% maior na programação cultural do que na última edição A Bienal Internacional do Livro do Rio de Janeiro terá em setembro, entre os dias 10 e 20, no Rio Centro, a sua décima quarta edição.
Consolidado como um dos principais eventos da cidade, a grande festa do livro recebeu em sua última edição, em 2007, um público de 645 mil pessoas, sendo 170 mil estudantes, ao longo de 11 dias. Este sucesso é reflexo de uma das principais marcas da Bienal do Livro do Rio, em especial da programação cultural: a inovação. Por isso, os organizadores desta edição vão ousar mais uma vez, oferecendo aos visitantes novos espaços, uma grade de eventos diversificada e dinâmica, que vão aproximar ainda mais os leitores do universo literário.
A programação cultural desta edição contará com investimento de R$ 1,6 milhão – 15% a mais que em 2007 – e será mais qualificada, para atender a todos os perfis de público e faixas etárias. O objetivo dos organizadores da Bienal, o Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL) e a Fagga Eventos, é trazer novas experiências ao público do evento. “Nossa intenção é unir o que já temos de consagrado, o que é sucesso há cinco edições, com novidades”, conta a presidente do SNEL, Sonia Machado Jardim. As inovações da programação cultural contemplam três novos formatos – Floresta de Livros, Livro em Cena e Mulher & Ponto!. Cada espaço contará com uma curadoria própria, de acordo com conceito da área. O Café Literário continua na grade, que este ano será composta também por exposições.
Os Estados Unidos são o país escolhido para a homenagem da XIV edição da Bienal do Rio, que também terá a participação de autores de outras nacionalidades.
Para a edição 2009, um time de especialistas já está cuidando do desenvolvimento do conteúdo dos novos espaços. Abaixo, a descrição dos espaços, cada um com uma linha conceitual própria e programação qualificada de acordo com sua proposta:
1. Floresta de Livros: espaço cenográfico de 800 m² voltado para o público juvenil e escolar. Com o patrocínio do Instituto Pró-Livro, o local vai misturar informação e entretenimento de forma lúdica. O nome do curador será anunciado em breve.
2. Livro em Cena: grandes nomes das artes – cinema, teatro e TV – serão convidados para ler trechos selecionados de obras de importantes escritores brasileiros. A curadoria do espaço será da D+ Produções, das sócias Marcia e Joana Braga.
3. Mulher & Ponto!: o público feminino representa mais da metade do número de leitores no país, por isso a Bienal vai dedicar um espaço a elas. Com a curadoria de Sonia Biondo, jornalista, escritora e produtora, o espaço terá sessões de debates com autores para falar de comportamento, literatura, filosofia, valores, relações afetivas, tudo sob a perspectiva feminina.
4. Exposição: os visitantes terão acesso à exposição José Olympio - O Editor e Sua Casa, que foi apresentada no ano passado na Biblioteca Nacional, uma homenagem a um dos principais editores do século passado, responsável pela publicação de obras de nomes como Gilberto Freyre, Guimarães Rosa, Graciliano Ramos e Jorge Amado. A mostra ocupará 300 m² e tem a curadoria de José Mario Pereira Filho e projeto museográfico de Victor Burton.
5. Café Literário: sucesso entre os frequentadores, o bate-papo informal e intimista continua na programação da Bienal 2009. Autores brasileiros e internacionais são convidados a debater temas em sessões descontraídas sobre processo de criação, ideias, livros, personagens, gêneros etc. Ítalo Moriconi, professor de Literatura da UERJ, escritor e crítico literário, chega para cuidar das sessões do Café Literário.
A cada edição, a Bienal do Livro do Rio de Janeiro elege um país ou região de forte expressão cultural para homenagear. Na próxima, o foco será a literatura norte-americana. Os Estados Unidos é o país escolhido para XIV edição do evento, que contará com a presença de uma delegação de autores participando de debates e palestras da programação oficial do evento. “Há muitos anos temos a intenção de homenagear os Estados Unidos. Acreditamos ser uma escolha natural, considerando as similaridades entres as nossas nações, as mais populosas das Américas, marcadas pela mistura de raças e nacionalidades, países jovens, caracterizados pela criatividade e vitalidade de seus povos”, afirma o vice-presidente do SNEL, Roberto Feith.
Outro dado relevante foi considerado na decisão. A produção editorial americana de todos os gêneros é, entre as estrangeiras, a de maior presença entre os leitores brasileiros.
A organização da Bienal e os representantes da comissão americana estão trabalhando em parceria para assegurar uma participação notável do país ao longo dos 11 dias de evento. Já estão confirmadas as presenças de nomes fortes da Literatura dos Estados Unidos, de gêneros variados: David Wrobleski, Dash Shaw, Meg Cabot e Steven Jay Schneider.